sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Vamos nos confundir..


OP ART... ADOROOO!!!

Op art busca atingir o espectador por meio da combinação de cores frias e quentes e da superposição de tramas geométricas. Manifestação artística não distante da arte cinética, envolve procedimentos científicos e artísticos (contrastes, ondulações, interferências) capazes de estimular a retina e criar intensa instabilidade visual.
A Op Art é também caracterizada por testes padrões pretos e brancos ou pelas formas geométricas que usam a repetição de formas e de cores simples criar efeitos vibrantes, um sentido de profundidade, a confusão do primeiro-fundo, e outros efeitos visuais, criando frequentemente a "visão ilusão".
Estruturas em truques da percepção visual: usando linhas de perspectiva dar a impressão do espaço tridimensional, cores misturadas para dar a impressão da luz e de sombra, e assim por diante. Envolvendo o estudo da percepção, os artistas usam formas geométricas como tema em seus trabalhos.


Confusão de figura e fundo
Ilusão de movimento
Profundidade
Uso de cores repetitivas e contrastantes
Formas abstratas criadas de forma sistemática

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Na parede....





Trabalho árduo!!!!
Adesivos decorativos!
Design de Superfície
Amo amo amo!!!!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

No Te Va Gustar



Uma homenagem aos EXCELENTES musicos da banda uruguaia NO TE VA GUSTAR!!!
Showzaço regado a nossa "amiga" Coruja gaudéria que sempre comparece!!!


Qué lindo que era verlos caminando
un alma sola dividida en dos
la orilla de ese mar los encantaba
quedaba todo quieto alrededor
hermosa fue la vida que llevaron
la suerte no les quiso dar un sol
curioso es que su risa ilumina
bahasta el día que ese mal se la llevo
se queda con su foto en un rincón
y sueña encontrarla arriba
escucha susurrar un disco viejo
que su clara una vez le regaló
el sigue con su vida recortada
sin clara fue una vida sin color
la imagen de sus ratos mas felices
hasta ahora siguen siendo su motor
la sientela escuchala espera
y sueñala lleva bien pegada al corazón
se alegra de nunca despedirla
pero no va más por la orilla caminando
porque sabe que era hermoso entre los dos

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Não mais...


De repente do riso fez-se o pranto

Silencioso e branco como a bruma

E das bocas unidas fez-se a espuma

E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento

Que dos olhos desfez a última chama

E da paixão fez-se o pressentimento

E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente

Fez-se de triste o que se fez amante

E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante

Fez-se da vida uma aventura errante

De repente, não mais que de repente.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Amor e Loucura...


Contam que uma vez se reuniram todos os sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra. Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE sem poder conter-se perguntou:
- Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo.
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou pôr convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessavam pôr nada. Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não esconder-se. "Para que, se no final todos me encontram?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a idéia não tivesse sido dela).
A COVARDIA preferiu não arriscar-se. - Um, dois, três, quatro... - começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos. Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim acabou escondendo-se em um raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris). E a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.
O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante.
Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma roseira e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra.
Depois, escutou-se a FÉ discutindo com Deus, no céu, sobre zoologia.
Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.
Em um descuido, a LOUCURA encontrou a INVEJA e claro, pôde deduzir onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo: ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se.
E assim foi encontrando a todos.
O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local.
A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, embaixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se pôr vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.
A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se. Chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na Terra, o AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha."
Autor desconhecido

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Fernandicencias...



"...não falta vontade, não falta coragem, e o que preciso tenho ao alcance: papel, caneta, telefone, internet e overdose de saudade. O mesmo frio na barriga, a mesma vontade de ouvir a sua voz, a ansiedade na espera é a mesma. A insanidade naturalmente motivada por você. O cuidado de guardar em segredo enquanto ainda é só um plano. Os sorrisos criando vida nas loucuras que planejamos. Só uma coisa mudou: ontem eu tinha certeza, agora penso se seria mesmo verdade. E eu tenho mania de querer pagar pra ver. Teimosia absurda essa minha..."

Da cabeça de Yasser Arafat para o pescoço do mundo...



O lenço, geralmente feito de algodão, começou a ser usado há séculos pelos beduínos, povo nômade dos desertos do Oriente Médio e Norte da África, como peça de identificação tribal. Ele protegia o rosto das tempestades de areia e da exposição solar. Com o tempo, chegou às cidades e, hoje, é um tradicional adereço dos homens árabes de regiões como Kuwait, Jordânia e Cisjordânia. Nos anos 60, virou símbolo do nacionalismo palestino por causa de Yasser Arafat, raramente visto sem o seu preto e branco, preso à cabeça com um pedaço de corda.

A primeira vez que vi usarem o keffieh, fiquei impressionada pelo tamanho da falta de respeito. Ao que tudo indica os dias do original keffieh, infelizmente parecem estar contados. O jornal francês Le Monde no início deste ano, foi buscar informações sobre a fabricação do “hit da moda” e entrevistou o palestino Yasser Hirbawi, de 78 anos, que é o dono da única tecelagem que ainda fabrica os lenços dentro dos territórios ocupados. Isso, porque todas as demais máquinas palestinas deixaram de produzi-los há cinco anos por um simples motivo: falta de pedidos. É parece brincadeira, mas como o próprio Hirbawi disse na entrevista: "A concorrência dos produtos têxteis chineses derrubou o meu negócio". É um claro exemplo de como um mercado globalizado entra em choque e pode destruir tradições e costumes. A fábrica da família de Hirbawi, que chegou a costurar cerca de 150 mil lenços por ano, hoje não produz mais que 15 mil unidades a cada 12 meses. Por motivos econômicos (China como superpotência e Palestina com sua economia louca), os keffiehs palestinos se tornaram cada vez mais caros em relação à concorrência, e desde 2000, o negócio começou a desandar. Parece até mentira, mas olha a que ponto chegou: segundo conta Izzat, filho de Hirbawi, "até mesmo os cachecóis com o rosto de Arafat, que traziam a inscrição 'Jerusalém é Nossa', distribuídos pelo Fatah em seu aniversário no começo do ano, vieram da China".

O tal do Keffieh virou feeeeebre no Brasil e ao que me parece, ao mundo todo. O que acho bizarro é a falta de personalidade das pessoas. Ando na rua, ou saio a noite e quando me vejo estou lá, cercada daqueles lenços por todos os lados, no frio ou no calor...socorro!!!!!! Chjega de Keffieh!!!


Menos é Mais...




Estava eu, conversando com uma amigo hoje, e pela trigésima vez, o cara viaja que eu trabalho com moda e tal, só porque sou designer. Mas o mais irritante é quando alguém pergunta qual minha profissão e vem aquele "bah que legal tu trabalha com moda". Putz!!! Ninguém sabe o que é DEsign, e o leque de opções em que nós, designers, podemos trabalhar. Portanto, deixarei aqui uma breve introdução ao que é Design...
Um mundo de abundância é um mundo de escolhas. Quando praticamente tudo é possível, o que faz a diferença não é mais o volume, mas o critério. É isso que os designers modernistas queriam dizer quando proclamavam que “ less is more”: menos só significa mais quando os elementos escolhidos têm valor. Caso contrário, menos só quer dizer pobre.
O design contextualiza, explica e familiariza. Cabe ao designer ser o tradutor e intérprete dos novos tempos. Só que não adianta mais fazer algo bonito. Novos tempos demandam novos adjetivos.
O melhor exemplo desse uso de critério está no que nos acostumamos a chamar de minimalismo. Termos da moda à parte, ele propõe a redução do design aos componentes mais relevantes. No caos urbano, ele representa um abençoado silêncio. Essa simplicidade está muito longe de ser simplória. É preciso prestar muita atenção no detalhe. E fazer mais com menos.
O design pode ser fluido quando a superfície e a estrutura se fundem, a ponto de ficar difícil identificá-los. Apesar de novo em ambientes tecnológicos é bastante comum em formas orgânicas. Cabe ao designer harmonizar o ambiente com a experiência dos usuários, para que suas fronteiras não sejam perceptíveis.

Em um mundo hiperconectado, o valor do local não é mais o exótico, mas a forma de pensar. Tradição e essência se misturam em uma sopa geográfica, e cada região contribui como pode. O local pode ser físico, histórico ou cultural. Se for uma mistura dos três, tanto melhor.

Por último, como não poderia faltar, há o design incrível, que brinca com os sonhos e emoções em uma mistura que beira o imaginário. É ele que nos mostra a visão de um futuro possível, que não tem medo de delirar. Mesmo que se torne datado ou até mesmo ridículo com o tempo, não custa lembrar que todas as cartas de amor são ridículas.

Espero que este post sirva de inspiração para a próxima vez que você se sentir sem idéias. Elas existem às pencas por aí. O que é difícil é arranjar critério. Não se angustie por não poder pegar tudo, não dá para comer todos os pratos do cardápio. Da mesma forma, um design que use cores ou letras demais costuma provocar uma bela indigestão visual.