sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Dindi...




Céu, tão grande é o céu

E bandos de nuvens que passam ligeiras

Prá onde elas vão, ah, eu não sei, não sei

E o vento que toca nas folhas

Contando as histórias que são de ninguém

Mas que são minhas e de você também

Ai, Dindí

Se soubesses o bem que eu te quero

O mundo seria,

Dindí, tudo, Dindí, lindo, Dindí

Ai, Dindí

Se um dia você for embora me leva contigo,

Dindí

Olha, Dindí, fica, Dindí

E as águas desse rio

Onde vão, eu não sei

A minha vida inteira, esperei, esperei por vo...cê, Dindí

Que é a coisa mais linda que existe

É você não existe, Dindí

...eterno Tom Jobim


Essa musica é demais, encho o coração e os olhos de emoção quando a escuto. Ontem a noite, assisti a um show maravilhoso de Pedro Aznar, que até entao, era um desconhecido para mim, o que é estranho pois conheço muito de musica latina. Vidrei na pimeira musica e não consegui descolar os olhos e os ouvidos nem por um segundo. Para minha surpresa, de repente aquele musico excelente começa a cantar "Dindi" de Tom Jobim, o que me emocionou demais.

Foi a música moderna do autor de Dindi que pôs o Brasil definitivamente no mapa-múndi da canção. Não fosse Jobim, o país talvez ainda estivesse associado aos sambas cantados por Carmen Miranda ou à batida do axé - exótica e saborosa para ouvidos europeus. É até difícil dimensionar toda a importância do cancioneiro universal de Tom Jobim diante de sua grandeza. Parece clichê, e talvez seja mesmo, mas é a pura verdade. Pelos 80 anos e por tudo o mais, palmas para Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, nosso maestro soberano. Que vive como vive sua música imortal, num tom maior alcançado somente pelos gênios.
Tom Jobim, aquariano como eu, faria 82 anos, 25 de janeiro, se não tivesse saído de cena em 8 de dezembro de 1994. Fica aqui minha homenagem ao nosso eterno Tom...